Apesar do crescente número de casos de automutilação, falta de concentração, crises de ansiedade, violência e suicídios registrados na rede pública de ensino em São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) vetou projeto de lei de autoria do deputado Paulo Fiorilo (PT) e da deputada Monica Seixas do Movimento Pretas (Psol), que trata da contratação de psicólogos e assistentes sociais para as escolas públicas.
Aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo em 8/8, e vetado integralmente pelo governador, o PL 637/2023 efetiva a aplicação, no Estado, da Lei federal 13.935/2019, que dispõe sobre a prestação de serviços de psicologia e de serviço social nas redes públicas de educação básica.
A integração de assistentes sociais e psicólogos nas equipes escolares é mais necessária que nunca, argumentam Paulo Fiorilo e Monica Seixas, não apenas por conta do processo de ensino-aprendizagem e das dificuldades etárias de assimilação de conteúdos mediante ensino online em si, mas, também, diante das adversidades sociais causadas pela pandemia da covid-19 que impactaram diretamente a educação básica.
No início de sua gestão, Tarcísio de Freitas cancelou contrato que garantia assistência psicológica, de forma remota, prometendo ampliar o serviço. No entanto, passados oito meses, o Estado deu início à contratação de serviços de psicologia que atenderão apenas 10% do total de alunos e professores da rede pública estadual.
Para Fiorilo, “o governador promete muito e entrega pouco. Contratar 550 psicólogos para dar conta de uma demanda de mais de 5 mil escolas da rede é total falta de compromisso com o tema. Nessa conta, cada psicólogo vai atender um contingente de 6.182 alunos. Se somarmos os servidores da educação, a conta aumenta, serão 6.656 para cada profissional psicólogo. É um absurdo. Nosso projeto poderia garantir um atendimento multiprofissional com assistentes sociais e psicólogos de fato”.
A licitação para contratação dos profissionais de psicologia foi realizada apenas em 18/7. Em 25/8, o Diário Oficial do Estado publicou os extratos dos contratos firmados via pregão eletrônico com a empresa Med Mais Soluções em Serviços Especiais, que venceu a licitação para prestação de serviços de psicologia em todos os 16 lotes de divisão das escolas públicas de São Paulo. De acordo com o Sistema de Informações Gerenciais da Execução Orçamentária (Sigeo), até agora, dos R$17 milhões empenhados pelo governo para a ação de prevenção e proteção nas escolas, nada foi liquidado ou pago.

Me desculpem! A escola pública não é UBS ou cabide de emprego! Os casos, devem ser atendidos pelas unidades de saúde que devem estar capacitadas para as demandas de desmantelou psicológicos que aumentaram nas
Camadas mais vulneráveis da população! Escola
É lugar de professores e alunos e inspetores de alunos, diretor, pessoal de portaria e pessoal 8 secretaria!
Prezado
Nas escolas particulares há psicólogos, pedagogos, assistentes sociais para alunos bolsistas, e o integração com mercado de trabalho.
Sua visão de educação e desses profissionais nas escolas públicas, são mais do que necessárias, são fundamentais tanto quanto professores