Bancada do PT quer explicações sobre paralisação do Monotrilho Linha Prata – 15
Bancada do PT quer explicações sobre paralisação do Monotrilho Linha Prata – 15

As operações do monotrilho da Linha 15-Prata (Vila Prudente/São Mateus) do Metrô estão paralisadas há 10 dias. A decisão do Metrô de suspender o funcionamento da linha se deu após o estouro de pneus de umas das composições, ocorrido no dia 27 de fevereiro. O incidente é mais um de uma série de problemas que se acumulam há meses, como colisões, queda de peças da estrutura a 15 metros de altura e queda de muro de uma estação.

Segundo o governo, a paralisação das operações da linha por dez dias foi uma recomendação do fabricante dos trens. A Bombardier teria acionado seus quadros técnicos para fazer a inspeção das composições. Porém, até agora, não foram revelados os motivos que causaram o estouro dos pneus. Depois de dez dias sem funcionar, não há ainda previsão de quando ela voltará a operar.

Na quinta-feira, 4/3, os deputados Paulo Fiorilo e José Américo protocolaram na Assembleia Legislativa pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as causas dos problemas, os riscos aos usuários e as responsabilidades pelos defeitos e avarias. O monotrilho foi construído pelo Consórcio Expresso Monotrilho Leste (CEML), integrado pelas construtoras Queiroz Galvão e OAS e a Bombardier.

A bancada do PT deve apresentar nos próximos dias requerimento de convocação do secretário de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, para prestar esclarecimentos no âmbito da Assembleia Legislativa. Vai enviar requerimento de informações à secretaria e ao Metrô sobre as causas dos incidentes e dos problemas estruturais. O deputado José Américo também fará representação ao Ministério Público Estadual para que o órgão investigue as ocorrência na linha e apontar os responsáveis.

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