Projeto de lei complementar que cria a Região Metropolitana de Piracicaba foi aprovado nesta quarta-feira, 18/8, pela Assembleia Legislativa de São Paulo. A bancada de deputadas e deputados do PT votou favoravelmente à proposta encaminhada pelo governo João Doria, mas ressaltou, durante a discussão do PLC 22/2021, a necessidade de investimentos e planejamento para o desenvolvimento dos 24 municípios que compõem a nova unidade regional. “É necessário que o Estado favoreça e dê meios para que o desenvolvimento regional seja pra valer, não apenas palanque eleitoral”, destacou a líder do PT, deputada Professora Bebel.
A Região Metropolitana de Piracicaba (RMP) nasce habitada por cerca de 1,5 milhão de pessoas e composta por segmentos de serviços, indústria nacionais e multinacionais. Segundo o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da atual aglomeração urbana de Piracicaba, os setores sucroalcooleiro e agroindustrial e as indústrias alimentícias, de bens de capital, cerâmica e metalurgia têm destaque na economia da região.
Durante a votação do PLC 22/2021, a líder Professora Bebel, que é piracicabana, discorreu sobre as características da região e informou da existência do polo científico formado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da USP, pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP/Unicamp), e também pela Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep), que passa por dificuldades, mas teve um papel fundamental no desenvolvimento da ciência e tecnologia, e na formação de profissionais para Piracicaba e todo o Estado; temos um parque industrial e também tem uma questão cultural muito intensa”, ressaltou Bebel.
Outra questão destacada pela deputada foi alteração do texto enviado pelo governador, excluindo o município de Laranjal Paulista da composição RMP. De acordo com Bebel, o prefeito da cidade solicitou, em audiência pública realizada por seu mandato, a exclusão da cidade, por ter mais proximidade com Botucatu.
