Com a participação de deputados federais e os estaduais Professora Bebel e o atual presidente da Comissão de Educação Simão Pedro, o seminário que aconteceu em 17/6, contou também com a participação de professores, institutos e sociedade civil nas discussões do Plano Nacional de Educação que deve estabelecer metas e estratégias para a educação brasileira para os próximos dez anos.
Composto por um ciclo de 27 seminários em todo o país, as discussões do Plano Nacional seguem pelas esferas estaduais e municipais. Ao abrir os trabalhos dos debates, a deputada federal Tabata Amaral, que preside a Comissão Especial sobre o Plano Nacional de Educação, celebrou o caráter suprapartidário da iniciativa. Em um país marcado pela polarização, ela destacou a importância de manter o tema como ponto de união. “Não quero que os extremismos exacerbados fiquem maiores que o aluno, os professores e a Educação”, destacou .
Para o presidente do Conselho Nacional de Educação, Cesar Callegari, o Brasil ainda tem uma dívida histórica a resgatar na área da Educação e por isso o debate representa mais do que um plano para a próxima década. Para ele, os principais desafios estão a garantia da alfabetização de todas as crianças na idade certa e a valorização efetiva dos profissionais. “Não se faz Educação de qualidade sem que haja qualidade nas condições como se forma e em como se valoriza as condições de exercício do magistério”, ressaltou.
Já o deputado Simão Pedro, presidente da Comissão de Educação e Cultura da Alesp, acrescentou o acesso e o uso da internet como os novos desafios a serem enfrentados. “Apesar da universalização da internet, uma grande quantidade de escolas não têm acesso. Além disso, precisamos avançar na qualidade da educação”, defendeu.
