A CPI – Golpes com Pix e Clonagem de Cartões, instalada na Assembleia Legislativo do Estado de São Paulo, aprovou nesta terça-feira, 20/6, 27 convites dirigidos a empresas de telefonia, de entrega de mercadorias, instituições bancárias, entre outras.
Sem um plano de trabalho aprovado, a pauta da segunda reunião da CPI, que incluiu os 27 requerimentos de convite, foi questionada pelo deputado Luiz Claudio Marcolino (PT). Segundo o parlamentar, apenas com um plano que oriente os trabalhos da CPI seria possível definir quais empresas, instituições e pessoas físicas serão convidadas a prestar informações e esclarecimentos. O argumento foi corroborado deputado Rômulo Fernandes (PT), mas não foi acatado pelo conjunto dos membros da comissão, tendo sido a pauta aprovada em bloco.
No encaminhamento dado pelo presidente da CPI, deputado Itamar Borges (MDB), na próxima reunião serão também aprovados, em bloco, requerimentos que venham a ser apresentados.
Itamar Borges reconheceu não ter encaminhado proposta de plano de trabalho para que todas as deputadas e deputados tomassem conhecimento e convidou o advogado criminalista Pedro Iokoi para apresentar as bases para o desenvolvimento das investigações da CPI.
De acordo com Iokoi, a comissão de inquérito terá investigará a subtração de valores a partir de fraudes e golpes por meio de transferência eletrônica, principalmente por meio de pagamento instantâneo, nomeado PIX, e cartões de débito e crédito, no Estado de São Paulo, tendo em vista resguardar a defesa do consumidor e a segurança pública, prevenindo o crime. A investigação ainda cuidará da possível utilização desses recursos subtraídos serem usados para financiamento do crime organizado.
Os convocados a falar à CPI, assim, seriam especialistas em fraudes e segurança digital; instituições envolvidas; representantes do Banco Central e de instituições financeiras; operadores de telefonia móvel; serviços de entrega e redes sociais.
