Transportes
Protagonista de uma série de acidentes e falhas nos últimos meses, a CPTM deixou novamente centenas de usuários com problemas de locomoção. No PPA-Plano Plurianual de 2003 a 2007, dos R$ 108 milhões previstos para investimentos e modernização das linhas só foi realizado R$ 44 milhões foram executados (ou seja menos R$ 64,5 milhões, apenas 60%).
O governo Serra mantém o mesmo baixo investimentos e a Linha Brás Calmon Viana, recebeu a previsão de R$ 116.151 milhões, no entanto apenas R$ 15.989 foram aplicados.
No mês maio a composição da Linha 11, que faz o percurso entre as estações Brás e Tatuapé, apresentou problemas de tração. Naquela ocasião cerca de 6 mil usuários desceram da composição e passaram a andar sobre os trilhos, o que segundo o governo comprometeu o funcionamento do sistema e provocou paralisação em cadeia. A situação provocou protestos da população e a danificação de composições e o prejuízo de R$ 210 mil.
No mês seguinte um trem travou na plataforma da estação USP Leste, enquanto seguia sentido Brás da Linha 12. Os passageiros tiveram que sair do trem e retomaram a viagem em outra composição, que seguia no sentido Calmon Viana e inverteu seu destino para levar os passageiros.
Em Julho um trem da Linha 12 perdeu a tração a 400 metros antes da estação Brás. Desta vez a Companhia orientou os passageiros que, seguidos por seguranças até a plataforma da estação, embarcassem em outro trem.
Já no mês de agosto foram duas ocorrências. A primeira no dia 10, quando um trem apresentou problemas mecânicos e ficou 10 minutos parado próximo a estação Tatuapé. Segundo a assessoria da CPTM, após o problema, uma locomotiva rebocou o trem até a estação, onde os passageiros desceram e seguiram viagem em outra composição. A falha aconteceu no sentido Brás.
A segunda aconteceu dia 19, quando uma falha elétrica fez com que o intervalo entre os trens da CPTM na Linha 12 fosse aumentado de seis para 25 minutos. O problema aconteceu entre as estações Comendador Ermelino e Itaquaquecetuba.
A Companhia informou que o problema foi causado por uma falha em um disjuntor na subestação elétrica Comendador Ermelino, que causou o desligamento da energia elétrica de alimentação dos trens.
Agora a queda de uma viga de concreto sobre a rede aérea de alimentação elétrica das composições interrompeu a circulação de trens da CPTM de trens entre as estações Francisco Morato e Baltazar Fidélis, na Grande São Paulo, nesta terça-feira (2/9).
A viga de 13 metros de extensão e 16 toneladas que estava sendo manipulada por funcionários da prefeitura de Francisco Morato caiu por volta das 2h. Ninguém ficou ferido. No local, está em construção um terminal de ônibus.Por dia, passam pela Estação Francisco Morato cerca de 40 mil passageiros, sendo que, nos horários de pico, o número é de 16 mil.