Políticas Públicas
Trabalhadores da Saúde e da Educação vão realizar Atos Públicos nesta sexta-feira (05/03) em diferentes pontos da capital paulista. As duas categorias estão em campanha salarial e reivindicam, entre outras questões, o cumprimento da data-base, estabelecida em 01 de março, através de uma lei do deputado petista Roberto Felício, que foi sancionada mas não é cumprida pelo governador.
A partir das 10 da manhã, os servidores da Saúde realizam concentração em frente à Secretaria Estadual da Saúde, no Metrô Clínicas, para depois seguir em passeata até a Secretaria de Gestão, na Rua Bela Cintra, travessa da Avenida Paulista.
Já o Magistério realiza Ato Público a partir das 15h00 na Praça da República, em frente à Secretaria da Educação.
Reivindicações
Os trabalhadores da Saúde protestam também contra o congelamento e a ameaça de corte do adicional de insalubridade e as terceirizações que têm piorado as condições de trabalho e o atendimento ao usuário do SUS. A categoria reivindica 40% de reposição das perdas salariais e aumento do vale refeição de R$ 4,00 para R$ 14,00.
Apelidado de vale-coxinha, o vale-refeição de diversas categorias do funcionalismo, como professores e médicos, está congelado desde 01/06/2000.
Também entra na pauta do setor, a reivindicação de Prêmio de Incentivo e jornada de 30 horas para todos os trabalhadores. Outro ponto recorrente da pauta dos trabalhadores da saúde é o fim das terceirizações e das organizações sociais de saúde (OSS), que precarizaram o trabalho e o atendimento aos usuários do SUS – Sistema Único de Saúde –
A Campanha Salarial 2010 do Magistério tem como slogan Salário, emprego e carreira, sim! Provinha e provão, não!, em referência às mudanças feitas na educação pelo governador José Serra (PSDB). A pauta de reivindicações inclui, entre outros pontos, reajuste imediato de 34,3%, incorporação das gratificações e extensão aos aposentados, e garantia do emprego.
Os professores defendem a criação de um plano de carreira, concurso público de caráter classificatório, a volta das matérias de caráter humanista na grade curricular do ensino médio, o fim da municipalização do ensino e da superlotação das salas de aula.
