Encontro com prefeitos
Os deputados da Bancada reuniram-se com os prefeitos do PT no Estado, nesta quarta-feira (18/2), para discutir execução orçamentária do governo Serra, destinação de recursos às prefeituras por meio de emendas parlamentares, além de uma análise das propostas do PT de combate à crise econômica no Estado de São Paulo.
O governo do Estado não trata as nossas prefeituras com o mesmo tratamento republicano que o governo Lula. Serra segura a liberação de emendas e não há controle da execução orçamentária, afirmou o líder da Bancada, Roberto Felício, aos cerca de 40 prefeitos presentes. O PT está a frente da administração municipal em 64 municípios paulistas.
O presidente do Diretório Estadual do PT, Edinho Silva, também presente ao encontro, destacou a importância da atividade, como um espaço de unidade partidária e de construção coletiva. É nossa tarefa fazer o confronto ente os projetos políticos do PT e dos tucanos e os prefeitos têm papel fundamental como agentes políticos, disse Edinho. O presidente do Diretório confirmou, ainda, a organização do I Encontro de Prefeitos do PT
No encontro, os prefeitos acompanharam a apresentação feitas pela assessoria técnica da Bancada sobre a Lei Orçamentária de 2009 e os principais programas e ações destinados a convênios.
Propostas de combate à crise
Na sequência do encontro, Edinho Silva fez uma exposição das propostas do PT de combate à crise e seus efeitos no Estado de São Paulo. Ele enfatizou que o anúncio das medidas até o momento pelo governador Serra na verdade apenas repete os investimentos já propostos anteriormente pelo governo do Estado para o Orçamento que está em curso e não traz nada de novo.
O Diretório Estadual e o Bancada do PT formularam um documento propondo acelerar investimentos públicos, realizar ações econômicas e sociais anticíclicas, ampliar programas sociais, estimular o desenvolvimento local e regional, apoiar as micro e pequenas empresas e o empreendedorismo, e incentivar a agricultura familiar.
As propostas do PT foram apresentadas, também, em coletiva à imprensa. Na oportunidade, o líder Roberto Felício enfatizou o excesso arrecadatório do Estado que não é revertido em investimentos, lembrando o superávit R$ 7 bilhões, os recursos da venda da Nossa Caixa e dos empréstimos internacionais aprovados. As propostas anunciadas por Serra são tímidas e, pelo visto, não é toa. Há mais de R$ 1,5 bilhão contigenciado, que deve ser liberada em outro momento para tirar proveito eleitoral, explicou o líder da Bancada.
Leia abaixo em anexo:
. Propostas do PT de combate à crise e seus efeitos no Estado de São Paulo

