No entanto, de acordo com um dos líderes do movimento, Alex Silva, o Estado não cumpriu com suas obrigações, enviando apenas a Tropa de Choque ao acampamento. O governo estadual simplesmente lavou as mãos e deixou que as coisas acontecessem sem nos avisar, declara. Apesar da presença da Polícia Militar, a desocupação, segundo os sem teto, transcorre de forma pacífica.
Este é o segundo despejo enfrentado pelos sem teto do MTST (Movimento de Trabalhadores Sem Teto) em menos de cinco semanas. Alojados desde o final de julho d 2002 num terreno da empresa Comercial Agrícola Grama, em Osasco, os sem teto foram retirados da área no dia 5 de dezembro e assentados em Guarulhos graças a um acordo assinado entre a liderança do movimento e o Secretário de Justiça de São Paulo, Alexandre de Moraes.
Em 6 de dezembro, o governo do Estado, juntamente com a CDHU e a Prefeitura de Osasco, determinou a transferência de centenas de famílias de um terreno particular para uma área pertencente à CDHU localizada no quilômetro 205 da rodovia Presidente Dutra.
Desde o primeiro momento, a Prefeitura de Guarulhos alertou sobre a total falta de infra-estrutura da área e moveu ação preventiva que não foi acolhida pelo Judiciário. O município alega que a área é desprovida de infra-estrutura para abrigar as famílias: não possui água, segurança, medicamentos e alimentação.
Além disso, segundo a Prefeitura de Guarulhos, a Secretaria de Meio Ambiente de Guarulhos constatou que na área havia uma grande quantidade de material tóxico, pondo em risco a vida dos acampados. Os sem teto contestam, alegando que a pequena área contaminada já foi cercada e não é motivo para o despejo. Em nota divulgada nesta segunda-feira, a Prefeitura de Guarulhos se diz isenta de qualquer responsabilidade pela remoção dos acampados.
Ainda de acordo com a prefeitura, no dia 10 de dezembro, durante reunião no Palácio dos Bandeirantes com o prefeito de Guarulhos, Elói Pietá (PT), o governador Geraldo Alckmin se comprometeu a providenciar um novo destino para os sem-teto em no máximo 120 dias, de preferência transferindo-os para unidades habitacionais da CDHU próximas de Osasco. O Estado não nos ofereceu nenhuma área. Estamos sem ter pra onde ir, afirma Alex, do MTST.
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