Deputados querem suspender cobrança

09/02/2012

Integração Diadema/SP

Deputados pedem audiência com governador Alckmin para suspender cobrança de integração Diadema/São Paulo

A Bancada do PT na Assembleia Legislativa protocolou, nesta quinta- feira, 8 de fevereiro, junto a liderança do governo na Assembleia,comandada pelo deputado do PSDB Samuel Moreira, ofício solicitando em caráter de urgência uma audiência com o governador do Estado Geraldo Alckmin, para suspender a decisão de acabar com a integração gratuita nos terminais Diadema e Piraporinha, para viagem pelo corredor ABD que liga São Mateus e Jabaquara, vigente há 20 anos.

Desde meados de outubro do ano passado o Consórcio de Intermunicipal de Diadema, conduzido pelo prefeito de Diadema Mário Reali, tem tentado sem sucesso, dialogar com o governador no intuito de sensibilizá-lo, sobre o impacto da medida nos custos de vida dos trabalhadores, uma vez que as tratativas com o secretário estadual de transportes metropolitanos, Jurandir Fernandes, não tiveram êxito.

Recentemente a prefeitura foi informada por meio de ofício técnico que a partir deste domingo, 12/2, a integração passará a será cobrada, R$ 1 a ida e R$ 1 a volta pela integração entre os ônibus municipais nos terminais de trólebus de Diadema e Piraporinha.

Coincidência

O fim da integração gratuita entre os ônibus municipais e os terminais de trólebus será no mesmo dia em a tarifa do trem, metrô e trólebus serão reajustados em 3,45%. O passe para usar o transporte coletivo passará de R$ 2,90 para R$ 3.

Segundo matéria publica pela imprensa local Jornal ABCD Maior, o PSDB de Diadema não foi comunicado da decisão do governo de Estado de cobrar a integração a partir no próximo dia 12. Para o vereador e presidente do diretório municipal, José Dourado, Alckmin tem sido intransigente.

“Sou contra o povo ter de pagar pela integração e isso vai trazer muitos problemas para Diadema. Não é correta a atitude do governador. A Prefeitura, o Estado, a EMTU e as empresas concessionárias de Diadema têm de entrar em um acordo”, avalia o vereador.

O vereador tucano fez referência a proposta do governo do Estado que propôs pagar R$ 1 pela integração e a Prefeitura ou as empresas concessionárias arcariam com o outro R$ 1, desta forma a população continuaria com o serviço gratuito.

Entretanto, a Prefeitura não aceitou a proposta. Na época a administração municipal reiterou que não teria como arcar. “Não teria nem como justificar para o TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) este custo, já que é de responsabilidade do Estado”, explicou o prefeito.

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