Crédito de Carbono: São Paulo pode mais

28/09/2007 14:09:00

Crédito de Carbono

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Deputado Adriano Diogo (PT) alerta para o atraso na criação de ‘zonas neutras de metano na cidade’

 A cidade de São Paulo, se não estivesse atrasada por barrar projetos de gestões anteriores, poderia comemorar, realizou no mês do 20º aniversário do primeiro acordo ambiental multilateral – o Protocolo de Montreal -, seu primeiro leilão de créditos de carbono, que além de um rendimento de R$ 34,5 milhões à prefeitura da cidade, mostrou principalmente que sabe transformar gás metano, prejudicial à camada de ozônio, em energia. 

O consenso do protocolo de Kioto diz que com a eliminação do gás metano – CH4 transformado em gás carbônico CO2 o dano ao meio ambiente é 21 vezes menos nocivo. A diferença entre a não emissão de CH4 e CO2 gera créditos negociáveis com países que têm a dificuldade nesta compensação.

O canal de documentários, Net Geo da National Geograph, em sua série Mega Cidades, fez um programa sobre São Paulo e o aterro Bandeirantes na Zona Oeste da Cidade, nele o deputado Adriano Diogo (PT), então secretário de Meio Ambiente da gestão Marta Suplicy, mostra o projeto de compensação de carbono da Usina Termelétrica Bandeirantes e destaca que “bastaria reservar o gás metano para geração de créditos de carbono, o que facilitaria a ampliação do projeto”.

Segundo Diogo o projeto pode ser ampliado em escala, já que conseguimos uma equação para compensar emissão de gás carbônico com a transformação de um aterro na maior usina de biogás do mundo a Usina Termelétrica Bandeirantes.

O deputado Diogo não entende e critica a paralisação do aterro Bandeirantes e São João, que poderiam estar gerando créditos há muito tempo. O petista questiona a falta de ação nos outros sete aterros da cidade – Santa Albertina, Interlagos, São Mateus, Parque do Carmo, Vila Jacui -, que já deveriam ter sido transformados em “zonas neutras de metano” e não estar atrasado na geração de crédito.

 Diogo disse que a Secretaria do Verde e Meio Ambiente deveria seguir o plano deixado pela gestão anterior, iniciar imediatamente processos de despoluição que podem ser transformados em mais créditos de carbono.

 

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