Ciclistas solidários são agredidos pela PM de Alckmin

12/12/2017

VIOLÊNCIA

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A inaceitável truculência com que os ciclistas que participam da Tradicional Descida a Santos foram atacados pela Polícia Militar, foi alvo de questionamentos do deputado Enio Tatto, que fez requerimentos para que diversas autoridades do Estado sejam ouvidas pela Assembleia Legislativa sobre o caso.

Na opinião do deputado, a sociedade paulista não pode tolerar esta violência da PM, que agrediu cerca de 5 mil ciclistas que estavam no domingo (10) participando de uma atividade física, pacífica, de lazer e que ainda tinha o objetivo de levar carinho, otimismo e solidariedade na entrega de alimentos não perecíveis e roupas para orfanatos e abrigos de idosos da Baixada Santista.

Enio destacou que a atividade que era de lazer, prazer e de generosidade acabou de forma trágica em razão da agressão policial. A PM atacou as pessoas com bombas de efeito moral e balas de borrachas para impedir que continuassem o trajeto e para atender os interesses da Concessionária Ecovias, que insiste em proibir a atividade ciclística na via Anchieta.

O deputado protocolou na Comissão de Transportes e Comunicação da Assembleia cinco requerimentos convocando: o secretário estadual de Logística e Transportes Laurence Casagrande Lourenço; o diretor geral da Artesp, Giovanni Pengue Filho. O superintendente do Departamento de estradas e Rodagem, Ricardo Volpi; o Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Cesar Restivo e o diretor-presidente da Concessionária EcoRodovias, Marcelinha Rafart de Seras.

Para Enio, todos os convocados devem para explicar o porquê da violência contra as pessoas que estavam unidas pelo espírito natalino e fraterno e acabaram sendo alvejadas pela ambição voraz da Concessionária e a falta de sensibilidade do governador Geraldo Alckmin.

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