CENA POLÍTICA – TERÇA-FEIRA (6/3)

06/03/2018

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*Quem pauta o reajuste?*
A base de Alckmin na Assembleia vem fazendo manobras para que o projeto de rejuste dos servidores estaduais não seja discutido e votado no plenário. Nesta terça-feira, alegaram que a proposta não avança por causa da oposição. “Quem define a pauta na Assembleia é o presidente da Casa”, lembrou o líder do PT, Alencar Santana Braga. “Bem que gostaríamos de definir os projetos a serem votados. Mas, não podemos. Quem fala o contrário mente.”

*Reajuste para todos*
A bancada petista quer votar o reajuste dos servidores o quanto antes, mas cobra do governo um tratamento igual para todos. O projeto de Alckmin dá reajuste diferençado para as diversas categorias: professores, 7%; policiais, 4%; e demais servidores, 3,5%. Os deputados do PT apresentaram emendas para elevar o índice de reajuste e para estender o aumento a todas as categorias, sem distinção. Funcionários das fundações, por exemplo, sequer foram incluídos no projeto do governo. Não terão reajuste. “Um absurdo!”, reagiu Alencar Santana.

*Alckmin agrava penúria dos servidores da saúde*
Comitiva do Sindsaúde denunciou na Alesp a alarmante situação de penúria dos funcionários dos hospitais públicos estaduais. Há anos com salários congelados, os servidores da saúde continuam abandonados pelo governador Geraldo Alckmin, que oferece apenas 3,5% de reajuste para a categoria. Pela proposta do governador, sete categorias que ganham próximo de um salário mínimo vão receber apenas 35 reais de recomposição salarial.
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*Lula sofre agressão brutal*
“O que estão fazendo com Lula é uma agressão brutal”, declarou Alencar Santana Braga, líder do PT na Assembleia, ao comentar a negação de habeas corpus em favor do ex-presidente pela 5a. Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A inédita transmissão ao vivo da sessão foi um show midiático. “Queremos transparência, sim. Mas isso deveria ser para todos os casos.” Santana acrescentou que espera, agora, que o Superior Tribunal Federal (STF) não se acovarde e julgue as ações que defendem o princípio constitucional da presunção de inocência.

*Mudanças nas linhas intermunicipais prejudicam passageiros*
Alckmin mudou 30 linhas intermunicipais de ônibus e extinguiu outras nove que ligam cidades da região Oeste à capital paulista. Moradores de Osasco, Barueri, Carapicuíba, Cotia, Itapevi, Jandira, Pirapora do Bom Jesus e Santana do Parnaíba terão sua rotina alterada com os novos itinerários, mais gastos de tempo e dinheiro para fazer integração com sistemas do Metrô e ou CPTM. O conluio entre Alckmin e João Dória para garantir maior lucro às empresas de transportes de ônibus sacrifica o surrado bolso dos trabalhadores, os mais penalizados com a restrição do direito básico de ir e vir. O PT vai acionar o Ministério Público e cobrar explicações dos secretários e gestores da gestão Alckmin.
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