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Depois de três anos com o rendimentos congelados, os trabalhadores estaduais da área da saúde terão 7% de reajuste salarial. A Bancada do PT apresentou 23 emendas, do total de 62 recebidas pelo conjunto da Assembleia Legislativa.

O Projeto institui o Plano de Cargos, Vencimentos e Salários para os servidores das classes que especifica, porém segundo lideranças dos trabalhadores houve avanços, mas ainda assim não atende as expectativas dos servidores.

Na avaliação do Sindicato da categoria, o Projeto não resolve o problema salarial dos médicos, que têm protestado contra a diferença dos vencimentos arrebanhados pelos profissionais da rede pública estadual e o praticado pelas Organizações Sociais.

Esta situação inclusive motivou a greve dos médicos que trabalham no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, em Ribeirão Preto, onde os profissionais estão em greve há mais de dois meses. Há mobilização também no IAMSPE e no Hospital Emílio Ribas.

Outra ressalva apontada pelos deputados do PT foi que os vencimentos estipulados pela propositura do governo não serão incluídos na contagem dos ganhos para efeitos de aposentadoria.

Para os parlamentares do PT, a aprovação do projeto significa uma vitória ainda que pequena. Representada pelo deputado Gerson Bittencourt, integrante do PT na Comissão de Saúde da Assembleia, a Bancada petista manifestou apoio ao projeto. “Nós do Partido dos Trabalhadores classificamos o projeto como satisfatório, pois as gratificações devem ser incorporadas aos salários dos servidores na contagem de suas aposentadorias para que ao final de jornada de carreira os trabalhadores possam fazer o descanso justo e bem remunerado pelos serviços prestados á sociedade”, defendeu o deputado.