Nesta quinta (dia 13)
Cidades até 100 mil habitantes são as que mais sofrem com o crack
Cidades com população entre 50 mil e 100 mil habitantes são as que mais sofrem o avanço do crack no estado de São Paulo. É o que aponta o segundo levantamento sobre a situação do crack nos municípios paulistas realizado pela Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas. O levantamento será apresentado no próximo dia 13, quinta-feira, às 15 horas, na Assembleia Legislativa de São Paulo.
Os dados do levantamento são referentes ao ano de 2011. No decorrer do ano de 2012, gestores públicos de 299 municípios, onde se concentram 74% da população do estado – mais de 30 milhões de pessoas – responderam, por meio eletrônico, o questionário de treze perguntas enviado pela Frente.
As regiões que participaram em maior abrangência populacional foram as regiões metropolitana de São Paulo (91% da população); de São José do Rio Preto (85%); da Baixada Santista (78%) e região Central (77%). As de menor abrangência populacional foram as regiões de Sorocaba (33%); Presidente Prudente ( 36%) e de Araçatuba (40%).
Conforme comentou o coordenador da Frente, deputado Donisete Braga, assim como no primeiro levantamento apresentado em setembro de 2011, o resultado deste novo trabalho, agora mais detalhado, é extremamente preocupante. O crack, afirma ele, continua na liderança entre as drogas ilícitas mais presentes nos atendimentos dentro do sistema público de saúde das cidades paulistas.
Conforme os dados, os municípios passaram a investir recursos próprios no tratamento dos dependentes químicos, contratando vagas em comunidades terapêuticas. Desta vez, a Frente Parlamentar também questionou sobre o número de atendimentos relacionados ao crack.
fonte: Ass. Imprensa dep. Donisete Braga
