Alckmin sabia de contratos fraudulentos com cooperativa mafiosa

23/11/2016

CPI da Máfia da Merenda

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Chebabi aproveita encontro com Alckmin para questionar assinatura de contrato com empresa mafiosa

Chebabi, ex-presidente da COAF, questionou Alckmin sobre assinatura de contrato quando governador fazia agenda em Bebedouro

O ex-presidente da COAF (Cooperativa Orgânica de Agricultura Familiar), Cássio Chebabi, era o mais esperado na 19ªreunião da CPI da Máfia da Merenda, que aconteceu hoje (23), na Alesp. Nas apurações que investigam fraude no fornecimento de merenda, Chebabi aparece como “chefão” da COAF, ameaçando dos próprios funcionários a agentes públicos para receber propinas derivadas do esquema que articulou.

Embora tivesse sido fortemente instruído por seu advogado a manter o silêncio, seguindo ritual da sessão anterior, Chebabi foi infirmado que o governador tucano Geraldo Alckmin esteve em Bebedouro e que sabia dos contratos do governo com a cooperativa.

A Bancada petista perguntou a Chebabi sobre circunstância em que uma foto que ele aparece ao lado de Alckmin foi tirada. Chebabi disse que foi em uma agenda do governador na cidade de Bebedouro.

Nesta ocasião, Chebabi teria aproveitado para questionar Alckmin sobre assinatura de contrato, referente ao ano de 2013, da Secretaria de Educação com a COAF, para fornecimento de suco de laranja.

As informações sobre o encontro de Alckmin e Chebabi na cidade de Bebedouro, onde está sediada a COAF, foram reveladas no depoimento de Sebastião Miziara presidente da UVESP (União dos Vereadores do Estado de São Paulo), durante depoimento que prestou à CPI. Tio de Emerson Girardi, que atuava como vendedor da COAF na época em que ocorreram os desvios, Miziara também aparece como suspeito de envolvimento no esquema de máfia da merenda.

Imprensa PT Alesp

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