A participação dos municípios para alcançar os Objetivos do Desenvolvimento do Milênio

01/03/2013

Combate à fome e à miséria

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Os Objetivos do Desenvolvimento do Milênio e a participação dos municípios foi pauta das discussões na quinta- feria,28/2, na Assembleia Legislativa, com a presença de Wagner Caetano da Secretaria Nacional de Relações Políticos Sociais da Presidência da República, promovida pelo deputado Adriano Diogo, que contou com a presença de representantes de movimentos negros, associações comunitárias, religiosos, agentes públicos, vereadores, sindicalistas e parlamentares .

Elencados em 8 propósitos os Desafios de Desenvolvimento do Milênio, estão sustentados numa plataforma humanitária apartidária, ecumênica e que busca oferecer o básico à dignidade humana e a cidadania, constituídos a partir de articulações nacionais da sociedade civil organizada de 191 países.

Caetano abriu o debate contextualizando a participação do Brasil nos compromissos dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, assumidas desde o início do governo Lula, que institui por meio de decreto, um núcleo formado por representantes da sociedade civil e integrantes de 20 Ministérios para em ação articulada programar e acompanhar as metas definidas pela ONU de combate à fome e a miséria.

Em 2001 Brasil tinha cerca de 50 milhões de pessoas abaixo da linha da miséria e em 2010, o país foi referendado pela ONU como um exemplo a ser seguido por outros por meios dos Programas Bolsa Família e projetos de Combate á Aids. O primeiro foi determinante para redução da desigualdade, ao possibilitar renda mínima, educação, acesso a água, saneamento e a experiência de Combate á Aids, trouxe qualidade de vida.

O secretário de Relações Políticos Sociais, explicou que o Programa Brasil Carinhoso lançado pela presidenta Dilma, faz intersecção com as ações do Bolsa família e tem como meta a erradicação da extrema pobreza. “Ainda há 2,8 milhões de pessoas fora do atendimento dos Programas voltados para acabar com a fome e a miséria, este é um desafio que temos que superar. Nós sabemos da existência de bolsões de pobreza, em regiões desenvolvidas e ricas, como na cidade de São José dos Campos, com o Pinheirinho“, apontou Caetano.