1 – JULHO DE 2007 -CORRUPÇÃO: Descoberto esquema de corrupção envolvendo empresários ligados à máfia dos caça-níqueis e policiais civis. O advogado Jamil Chokr envolveu-se em acidente de trânsito na Marginal do Tietê e no seu carro foram encontrados envelopes destinados a distritos policiais da Capital contendo dinheiro para pagamento a policiais. Até hoje nada foi apurado e ninguém foi punido; 

2 – OUTUBRO DE 2007 – CORRUPÇÃO: Policiais do DENARC foram acusados de extorquir a quadrilha do megatraficante colombiano Juan Carlos Abadia, preso em São Paulo. Os policiais acusados continuam trabalhando normalmente; 

3 – JANEIRO DE 2008 – VIOLÊNCIA E CORRUPÇÃO: O Coronel PM José Hermínio Rodrigues que apurava a participação de policiais militares em grupos de extermínio na zona norte da Capital e também na máfia dos caça-níqueis, foi assassinado com cinco tiros quando, em férias andava de bicicleta na Av. Caetano Álvares. Até hoje a autoria do crime não foi esclarecida; 

4 – ABRIL DE 2008 – CORRUPÇÃO – Os policiais civis Augusto Peña e José Roberto de Araujo foram acusados de seqüestrarem o enteado de um dos lideres do PCC e exigirem 300 mil reais de resgate. Os policiais foram afastados do trabalho e teriam sido reintegrados por ordem do então secretário-adjunto segurança pública, Sr. Lauro Malheiros Neto. Peña também foi acusado de desviar uma carga de mercadorias que estava apreendida no DEIC e vendê-la, sua ex-mulher acusou o ex-secretário-adjunto de ter recebido parte do dinheiro recebido pela venda da carga desviada. No dia 30 de abril os policiais acusados foram presos a pedido do Ministério Público e dias depois o então secretário-adjunto da segurança pública pediu demissão do cargo. A apuração está em andamento; 

5 – JUNHO DE 2008 – CORRUPÇÃO – Foi descoberta a existência de uma quadrilha integrada por policiais civis, despachantes e donos de auto-escolas que vendia carteiras de habilitação em todo o Estado de São Paulo. A quadrilha foi denominada “A MAFIA DO DETRAN” e dela faziam parte vários policiais civis, inclusive delegados de polícia. A apuração dos crimes praticados pela quadrilha ainda não foi concluída. A apuração ainda não foi concluída; 

6 – SETEMBRO A NOVEMBRO DE 2008 – GREVE DA POLÍCIA CIVIL –  no dia 16 de setembro de 2008, teve início uma greve na Polícia Civil que durou até novembro de 2008. Nunca na história da polícia paulista tinha acontecido uma paralisação de tal grandeza. O Secretário da Segurança Pública recusou-se a negociar com os policiais em greve. A greve foi encerrada sem que as reivindicações dos policiais tenham sido atendidas; 

7 – OUTUBRO DE 2008 – VIOLÊNCIA – CONFRONTO ARMADO ENTRE A POLÍCIA CIVIL E A POLÍCIA MILITAR –  Durante a greve da Polícia Civil, os grevistas, diante da recusa do Secretário da Segurança Pública em atendê-los, tentaram uma audiência com o governador e para tal, centenas de policiais civis rumaram para o Palácio dos Bandeirantes, porém, por ordem do governador, foram impedidos de chegar ao palácio pela Polícia Militar. Houve um violento confronto entre policiais civis e militares tendo ocorrido disparos de armas de fogo que resultaram em ferimentos em integrantes das duas policias. Muitas viaturas foram danificadas e o episódio serviu para aumentar ainda mais a rivalidade entre a Polícia Civil e a Polícia Militar; 

8 – FEVEREIRO DE 2009 – CORRUPÇÃO – VENDAS DE CARGOS NA POLÍCIA CIVIL E DE DECISÕES EM PROCESSOS ADMINISTRATIVOS – O policial civil Augusto Peña, em delação premiada, acusou o ex-secretário-adjunto de segurança pública, Sr. Lauro Malheiros Neto, de comandar um esquema de corrupção na Secretária da Segurança Pública, consistente na venda de cargos de chefias para policiais civis. Segundo o policial acusador, um cargo no DETRAN valia de 200 a 300 mil reais e uma absolvição em processo administrativo custava 100 mil reais. As denúncias estão sendo apuradas administrativa e penalmente; 

9 – FEVEREIRO DE 2009 – VIOLÊNCIA – GRUPO DE EXTERMÍNIO (HIGHLANDERS) INTEGRADO POR POLICIAIS MILITARES – Investigações realizadas pela Polícia Civil confirmaram a existência de um esquadrão da morte integrado por policiais militares e que atuava na cidade de Itapecerica da Serra, Grande São Paulo. Os policiais militares integrantes desse grupo de extermínio agia com extrema violência e para impedir a identificação de suas vítimas cortava cabeça e mãos das mesmas. Os policiais militares assassinos pertenciam ao 37º Batalhão da Polícia Militar, sendo que dos 14 policiais militares acusados de pertencerem ao grupo, 10 já foram denunciados pelo Ministério Público;  

10 – MARÇO DE 2009 – CORRUPÇÃO – OFICIAIS DA POLÍCIA MILITAR ENVOLVIDOS EM ESQUEMA DE ARRECADAÇÃO DE PROPINA DE PERUEIROS CLANDESTINOS E MAFIA DOS CAÇA-NIQUEIS  E BINGOS – Um tenente da Polícia Militar denunciou a existência de um esquema de corrupção que funcionava nos municípios de Arujá, Itaquaquecetuba e Santa Isabel, na Grande São Paulo. Do esquema participavam vários policiais militares, inclusive oficiais, dentre este uma Tenente-Coronel e um Major. Segundo a denúncia, o esquema consistia na extorsão de perueiros clandestinos e da máfia dos caça-níqueis e dos bingos e arrecadava cerca de 30 mil reais mensais. As apurações, administrativa e criminal estão em andamento.