Consta de calendários comemorativos o Dia da Educação – 28/4- no meio de inúmeras festividades sem nenhuma relevância. Poder-se-ia esperar a manifestação dos poderes constituídos, de intelectuais da área, de profissionais da Educação. Afinal de contas, a Educação no Brasil só recentemente vem acelerando os passos rumo à qualidade para todos. No Estado de São Paulo, esse patamar está muito longe de ser alcançado.São poucos, porém os conhecedores desta data.
Com isso, é perdida uma oportunidade razoável, principalmente em nosso Estado, onde os indicadores acusam a falta de qualidade do ensino, da realização de um debate que aprofundasse todos os problemas enfrentados e pudesse contribuir para apontar caminhos para sua superação.
O jornal Diário de S. Paulo mostra a desobrigação do Estado para com a Educação em uma reportagem sobre a ação de iniciativa privada adotando escolas públicas, injetando dinheiro e mesmo promovendo “capacitação pedagógica” numa característica da desobrigação do Estado, responsabilidade expressa na Constituição Brasileira, numa clara intervenção do privado na esfera pública.
Enquanto isso, os profissionais, os alunos, os pais não tem espaço democrático para participar da vida da escola. O que resta é um suplemento da Folha de S. Paulo mais dirigido para a utilização paga, obviamente, de propagandas de escolas particulares e do governo de São Paulo.
Essas são as formas como a política educacional do governo de São Paulo atua na Educação.
Assessoria de Educação – Liderança do PT
