GOVERNO LULA GARANTE MORADIA DIGNA PARA 800 FAMÍLIAS DA FAVELA DO MOINHO
GOVERNO LULA GARANTE MORADIA DIGNA PARA 800 FAMÍLIAS DA FAVELA DO MOINHO

Depois de uma semana marcada pela violência da polícia do governador Tarcísio de Freitas e por protestos, os moradores da Favela do Moinho receberam hoje a notícia de que o governo federal vai atuar objetivamente na solução habitacional para as famílias que serão reassentadas.

Depois de reunião com representantes do governo do estado, na manhã desta quarta-feira, 15/5, o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, anunciou que o governo federal vai entrar com  subsídio da ordem de R$ 180 mil e que o governo de São Paulo vai participar com R$ 70 mil, totalizando R$ 250 mil, que é o teto das moradias que serão adquiridas para as famílias beneficiadas.

Segundo Barbalho, o acordo com o governo estadual envolveu a questão habitacional das famílias e a destinação do terreno do Moinho para o projeto de recuperação de centro do governo paulista. Os recursos do governo federal serão destinados a partir do Minha Casa Minha Vida e os do governo de São Paulo a partir do programa Casa Paulista.

O ministro das Cidades disse que será adotado o mesmo modelo de compra assistida que foi criado para resolver a situação das moradias do Rio Grande do Sul. “O modelo de compra assistida é aquele que nós podemos adquirir, pelo Minha Casa Minha Vida, imóveis prontos ou que estão em finalização para atender as famílias, que vão ter a oportunidade de procurar e indicar as suas habitações.”

Disse ainda que o acordo avançou no tema das famílias que serão atendidas com aluguel social. “Nós conseguimos, a partir desse diálogo, ampliar o valor do aluguel social, que vai chegar a 1.200 reais por família”, informou o ministro.

O governo federal manifestou sua exigência de que o processo de desocupação da área deve coibir qualquer tipo de violência. “Quem fez a violência precisa, obviamente, se o fez, ser punido. Essas famílias devem sair de onde elas construíram sua história, a favela do Moinho, de uma maneira digna. Um ponto central aqui é que não pode haver nenhum tipo de violência contra as famílias. Pelo contrário, nós temos que fazer isso da maneira mais tranquila possível. E segundo, nós obviamente vamos dar segurança de que essas famílias vão ter um lar. Vão ter uma casa. Esse é o ponto central.”

A ministra substituta do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Cristina Mori, disse que o acordo  celebra a condução das negociações feitas desde o ano passado pela Secretaria do Patrimônio da União (SPU) com o governo paulista, que pediu a cessão do terreno para transformá-lo em um parque.

Mori disse que a cessão do terreno foi condicionada à garantia de moradia digna para todas as famílias. “Para nós, o processo de cessão sempre esteve vinculado à garantia dessa moradia. A gente percebeu o governo do estado fazendo os esforços para que isso acontecesse e entendemos que o apoio do governo federal ajudaria a contemplar a totalidade das famílias que precisam ser atendidas. Por isso, essa construção conjunta com o Ministério das Cidades dessa solução foi tão importante”.

A ministra agradeceu a parceria com o Ministério das Cidades, que foi muito importante para, de fato, atender as demandas de habitação das famílias, e os esforços da Secretaria do Patrimônio da União – SPU, que busca dar uma destinação a imóveis da União que são ocupados de maneira insalubre ou ruim e oferecer soluções que deem a esses espaços uma destinação correta e uma moradia digna às famílias.

 

 

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