O funcionalismo público está na luta em defesa do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) e manifestou-se, nesta quinta-feira, 25/4, em ato realizado na frente do prédio dos ambulatórios do Hospital do Servidor, na rua Borges Lagoa, zona sul da capital de São Paulo.

Todos e todas presentes protestaram juntos contra a venda do terreno onde está o prédio da administração do Iamspe, contra as privatizações e a falta de atendimento, exigindo que o governo contribua com sua cota-parte e pague a contribuição atrasada, entre outras reivindicações.

Os sucessivos governos estaduais deixaram de repassar ao Iamspe R$ 13,6 bilhões a menos que os servidores entre 1997 e 2023. O atual governo empenhou, em 2023, R$ 253 milhões (11%), enquanto os servidores e servidoras contribuíram com R$ 2,05 bilhões (89%).

O deputado estadual Enio Tatto (PT) tem denunciado a crise pela qual passa o Iamspe nas audiências públicas regionais que a Assembleia Legislativa de São paulo realiza sobre o orçamento do Estado e em pronunciamentos da tribuna. E cobra solução para o instituto. Inclusive assinou pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a situação caótica do Iamspe.

De acordo com Tatto, além de todos os problemas citados por servidores e servidoras, há também a gravidade do rompimento de convênios do Iamspe com santas casas e hospitais filantrópicos em todo o Estado, pela falta de atualização no valor dos serviços prestados por essas instituições de saúde. Como resultado, o funcionalismo público estadual fica sem assistência médica.

No protesto desta quinta-feira, os servidores e as servidoras levaram cartazes com dizeres como “O Iamspe é nosso! Contra as privatizações”; “Cota-parte do estado para o Iamspe já!”; “O Iamspe é nosso”; “Pela renovação dos convênios em todo o estado” e “Governador Tarcísio Chega de destruir o que é nosso. O Iamspe fica!”.