As deputadas petistas Márcia Lia e Professora Bebel levam sua solidariedade e disposição de luta ao Acampamento Marielle Vive e à Comuna da Terra Irmã Alberta, neste mês de abril em que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realiza a Jornada Nacional de Lutas por Reforma Agrária.

No último sábado, 15/4, na cidade de Valinhos, a Professora Bebel acompanhou a ação de solidariedade às 450 famílias do Acampamento Marielle Vive, que é hoje símbolo de resistência e luta no Estado de São Paulo. Constantemente ameaçadas de despejo, as 450 famílias que ocuparam em abril de 2018 a área totalmente abandonada da antiga Fazenda Eldorado, persistente no projeto para transformar o Marielle Vive em assentamento e garantir o direito à terra, a preservação ambiental e a diminuição das desigualdades sociais e econômicas na região.

Interesses contrários a esse projeto têm motivado violentos ataques contra o Acampamento, como o que aconteceu na madrugada do dia 10/4, com disparo de arma de fogo, e, antes, em 2019, com o atropelamento de Luís Ferreira, de 72 anos, durante uma manifestação pelo direito à água.

Comuna da Terra Irmã Alberta

No mesmo sábado 15/4, a líder da bancada do PT, Márcia Lia, participou do Encontro Regional do MST, que aconteceu no acampamento urbano Irmã Alberta, no bairro Perus da cidade de São Paulo, onde religiosos, lideranças de movimentos sociais e assentados dedicaram-se a analisar o preocupante momento político que vivemos no país e suas consequências para trabalhadoras e trabalhadores.

Com uma história de trabalho em defesa da moradia digna, da agricultura familiar e da agroecologia, Márcia Lia falou da alegria de poder participar de um movimento tão importante e de apoiar a luta e a resistência dos ao desgoverno de Bolsonaro trouxe carestia, fome e dor para o nosso povo.

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A Comuna da Terra Irmã Alberta se localiza no quilômetro 28 da rodovia Anhanguera, e lá produz pelo sistema de agrofloresta desde 2002.

Jornada de Lutas de 2022 realiza marchas, ocupações e solidariedade Sem Terra

A Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Reforma Agrária, que o MST promove todos os anos, tem neste o mês de abril o foco na luta em defesa da terra, no direito à moradia e contra a fome, com o lema Reforma Agrária Popular: Por Terra, Teto e Pão. Neste ano, o MST realiza atividades em todo o país entre os dias 4 e 17 de abril. São ações de solidariedade, doação de alimentos, plantio de árvores e a denúncia contra o modelo de produção do agronegócio. A jornada deste ano denuncia também os 26 anos do massacre de Eldorado do Carajás, quando 21 trabalhadores e trabalhadoras sem-terra foram brutalmente assassinados.