Nesta terça (16), em sessão do grande expediente na Alesp, o deputado Barba clareou a intenção do governo em querer tanto aprovar o PL 1/2018. Disse que o projeto é um cheque em branco, pois no inicio da tramitação, muito se falava em “desestatização”, depois trocaram o substantivo e veio a “junção” e na sequência, aí sim privatização de empresas.
Junção ou privatização não são soluções para os trabalhadores celetistas.
Para desmistificar de uma vez por todas o objetivo do PL, a assessoria da bancada do PT realizou um estudo que comprova que de seis empresas, três são superavitárias.
Então fica claro porque o governador deseja tanto a privatização: o objetivo é sem dúvida, demitir trabalhadores para jogar a respons
abilidade dessa tragédia, nas costas dos deputados que votarem à favor desse projeto. Mas tal ação não se justifica, nem mesmo quando o assunto é encargo salarial, pois as remunerações são cerca de no máximo até 5 mil reais no maior salário.
Os petistas tem fortalecido o bom debate sobre o tema, durante todas as sessões do grande expediente e nas extraordinárias, além disso, tem feito bom uso da estratégia de obstrução e continuará dedicando total esforço para evitar a aprovação do projeto que só privilegia empresários e acaba com o empregos de milhares de trabalhadores que trabalham nas empresas envolvidas no PL: Dersa, CPOS, Emplasa, Codasp, Imesp e Prodesp.
