Segurança Pública
O assassinato de um jovem punk em briga com skinheads no último dia 3, na zona oeste da cidade de São Paulo, levou o 1º secretário da Assembleia Legislativa, deputado Rui Falcão (PT), a questionar o secretário de Estado de Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, quanto à atuação da Delegacia de Delitos Cometidos por Crimes Eletrônicos.
Por meio de Requerimento de Informação encaminhado nesta quinta-feira, 15/09, Falcão indaga se a Delegacia realiza acompanhamento dos sites de relacionamento e redes sociais, como Orkut e Facebook, visando identificar práticas criminosas, como confronto entre grupos rivais de torcidas organizadas e punks versus skinheads.
A sociedade paulista foi mais uma vez alertada com a morte de um jovem ocorrida por meio de ataque de uma gangue de skinheads. Este crime poderia ser evitado por meio de simples monitoramento da rede mundial de computadores (internet), especialmente quanto às redes sociais, justifica o 1º secretário.
Além de pedir informações acerca dos trabalhos desenvolvidos, Rui Falcão indaga quantos funcionários, entre delegados, investigadores e analistas de sistemas, atuam na Delegacia; qual a formação da equipe técnica e quantas unidades (CPUs) estão ligadas a rede mundial de computadores.
Pergunta também se existe integração entre a Delegacia de Delitos Cometidos por Crimes Eletrônicos com outras delegacias e com a Polícia Militar, para prevenir a prática de delitos apurados por meio da internet. Por fim, questiona se existem dados estatísticos sobre a identificação e solução de delitos cometidos na rede mundial de computadores e quantos foram apurados ou resolvidos.
É de fato notório a utilização das redes sociais como meio de prática de crimes. O rastro deixado no caminho do cometimento do delito permite que a persecução penal do Estado tenha início e obtenha uma solução adequada na pacificação social, conclui Falcão.
