SUS teve uma série de avanços nos últimos anos, destaca ministro

15/06/2012

Na Assembleia Legislativa

“Estamos aqui para anunciar uma série de investimentos (R$ 348,8 milhões) para a expansão dos serviços do SUS (Sistema Único de Saúde), em uma boa parceria com o governo do Estado e municípios.” Assim, o ministro da Saúde Alexandre Padilha definiu sua presença na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, nesta sexta-feira (15/6), em coletiva à imprensa, acompanhado de vários deputados da Bancada do PT.

Além dos recursos para a construção de novas unidades básicas e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24 horas) em todo o Estado e a ampliação da rede de urgência e emergência da região de Campinas e da Baixada Santista, o ministro irá apresentar o objetivos da Adoção do IDSUS (Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde) e de incentivos atrelados a indicadores para fortalecimento do SUS.

“A partir deste diagnóstico é possível saber o que pode ser melhorado na saúde e estabelecer uma política para repassar mais recursos”, disse o ministro que também explicou que, com os reajustes realizados na tabela do SUS, foi melhorado, em muito, um dos maiores problemas detectados que era para a realização de cirurgias eletivas (programadas) que no Estado de São Paulo. “O número aumentou em 90% em 2011 em relação a 2010”, argumentou Padilha.

O ministro enfatizou também que “agora, todo paciente passou a receber a Carta-SUS em casa, que ajuda na fiscalização da aplicação dos recursos e os pacientes fazem uma avaliação do atendimento”.

Para Padilha, nos últimos anos, o SUS teve uma série de avanços. “Hoje o país é o único no mundo, com mais de 100 milhões de habitantes que tem um serviço universal de atendimento à saúde”, disse.

A questão do crack

Indagado por jornalistas sobre o problema do crack. O ministro explicou que “o crack já é uma epidemia que acomete toda a população e nós precisamos reorganizar todo o sistema para atender a demanda. O governo federal tem R$ 500 milhões disponíveis para o programa Crack é possível vencer, além disso, o Ministério da Saúde está à disposição dos governos estaduais e dos municípios para ajudar na rede de atenção à saúde das vítimas de dependência química. Nossos jovens não podem ser derrotados pelo crack”.

O ministro falou ainda dos investimentos de R$ 8,9 milhões na modernização de equipamentos do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP (Incor), que anunciou na manhã desta sexta-feira no instituto. Os recursos serão usados para a compra de equipamentos para atualização tecnológica e para a implantação do programa Telessaúde Brasil.

Além do aporte de R$ 8 milhões nos equipamentos, o Incor receberá R$ 991 mil para implantação de projeto-piloto dentro do Programa Telessaúde Brasil Redes. Com ele, especialistas do Incor oferecerão orientação à distância aos prontos-socorros do Sistema Único de Saúde (SUS) da Zona Oeste de São Paulo.

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