Ciclo de diálogos
O papel do BNDES, como instrumento de fomento à economia e desenvolvimento do Estado de São Paulo, foi a tônica da audiência pública ocorrida nesta quarta-feira promovida pelas Comissões de Infraestrutura e de Atividades Econômicas, com apoio da Frente Parlamentar de Empreendedorismo e da Bancada do PT na Assembleia, e que recebeceu o presidente da instituição Luciano Coutinho.
A elevação das taxas de emprego e o foco de apoio a investimentos de infraestrutura urbana, projetos de saneamento e mobilidade urbana são os destaques do BNDES para com o Estado de São Paulo segundo Coutinho, que com apresentou entusiasmo ao citar o record nas taxas de emprego em São Paulo. O processo de apoio à produtividade tem garantido um ciclo virtuoso de sustentabilidade e dinamismo na economia junto com os ganhos salariais reais.
Atualmente o BNDES atua em duas frentes- financiamento do setor privado e público. No primeiro setor o banco desembolsou R$ 67 bilhões, nos últimos dois anos, sendo que no setor público o Estado de São Paulo é o que recebe maior volume de recursos voltados para projetos de expansão das linhas 2 e 5 do Metrô, modernização da linha 8 da CPTM, implantação do monotrilho e Sabesp.Já a cidade da São Paulo foi contemplada com créditos para os corredores da SPtrans e modernização da administração tributária.
Apoio à economia paulista
A indústria automobilística ainda é o carro chefe da economia do Estado, mesmo com a forte pressão da concorrência internacional. Coutinho informou o governo federal usará a taxa tributária como mecanismo para manter o índice de desenvolvimento da economia, além de preservar e expandir os níveis emprego no país.
Luciano Coutinho elencou a indústria aeronáutica, Petrobrás, Etanol e o Porto de Santos, como principais nichos de fomento de desenvolvimento tecnológico e da economia do Estado alavancados com o aporte financeiro do BNDES.
O Programa Nacional de Banda Larga também foi destacado por Coutinho. Esse projeto vai permitir que a pequena e média empresa possam revolucionar suas gestões e produção. Na avaliação de Coutinho São Paulo é o Estado mais preparado para disseminar este desenvolvimento à outras regiões do país e liderar a agenda de inovação de tecnologia.
Na conclusão da apresentação dos dados Coutinho enfatizou o papel da instituição federal no crescimento da economia de São Paulo. Temos clareza de que o BNDES é absolutamente fundamental para o desenvolvimento de São Paulo e o governo federal tem adotado a postura republicana cooperado com o desenvolvimento do Estado, ressaltou.
A platéia composta por parlamentares, prefeitos, vereadores e representantes de movimentos sociais, apresentaram algumas questões sobre estatísticas de desempenho do Banco comparativas aos anos da era FHC e o governos do PT, dados sobres projetos e linhas de crédito as pequenas e microempresas, sobre as estratégias para enfrentamento à crise economia mundial e a guerra fiscal.
Coutinho iniciou falando que por orientação da presidente Dilma Rousseff, o Brasil está enfrentando a crise com a aceleração de liberação de linhas de créditos e financiamentos e afirmou que a o governo tem constatado que o setor privado tem feito a manutenção e sustentação dos planos de investimentos, inclusive com apoio do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. A presidenta aposta em apoio aos programas e projetos de micro e pequenas empresas em grande escala, como meio de fomentar crescimento desse setor e manter o crescimento à economia do país.
O deputado estadual Edinho Silva que é também o presidente estadual do PT, comemorou os números apresentados pelo presidente do BNDES e ressaltou o compromisso da gestão de Coutinho frente à instituição que tem patrocinado políticas de crescimento da economia em harmonia com a justiça social que resulta na inclusão da cidadania. Já o líder da Bancada Enio Tatto deu ênfase nas diferenças ente os governo FHC e os governos petistas na condução da instituição.
Enquanto o BNDES está alimentando e estimulando a nossa economia, possibilitando geração de emprego e distribuição de renda, aqui os tucanos privatizaram os bancos Banespa e Nossa Caixa, que tinham o papel de fomentar o crescimento do Estado.
Leia, em anexo, apresentação do BNDES sobre os investimentos em São Paulo.
