Região de Franco da Rocha sofre com queda de investimentos estaduais

25/08/2017

Crédito: Liderança do PT

Audiíncia Pública em Franco da Rocha reuniu população de cinco municípios

Caos na mobilidade urbana, precariedade dos serviços de saúde e educação, falta de segurança pública, deficiências no saneamento público e desprezo pela cultura são os principais problemas apresentados pela população de Franco da Rocha e região na audiência pública realizada nesta sexta-feira, 25/8, para discutir o Orçamento do Estado de 2018.

O deputado Enio Tatto e o líder do PT na Alesp, Alencar Santana Braga, ouviram as principais reivindicações da população de Caieiras, Cajamar, Francisco Morato, Mairiporã e Franco da Rocha. Ao lado de prefeitos e vereadores da região, o time petista registrou o abandono desses municípios pelo governo Alckmin.

Segundo o prefeito de Franco da Rocha, Kiko Celeguin, houve nos últimos cinco anos uma queda dramática de investimentos do Estado na região. Algo em torno de 80%. A prefeita Renata Sene, de Francisco Morato, cobrou a conclusão das obras da estação ferroviária em sua cidade. Já o prefeito de Caieiras, Gerson Monteiro Romero, ressaltou a importância de uma atuação conjunta dos municípios para a remodelação da Estrada Velha de Campinas.

A Estação de trem de Francisco Morato, da CPTM, foi a principal demanda da população. O vereador Claudemir Correa Leite resumiu a opinião dos moradores da cidade: “É caso de policia”. Há sete anos, a estação foi desmontada, jogada ao chão e largada. As obras continuam paradas, e o governo Alckmin não tem previsão de conclusão.

Sem nenhuma escola nova há mais de dez anos, Franco da Rocha viu crescer ao seu redor o número de instituições penitenciária. Como mostrou a professora Ivanilda Maria Vieira, a educação não recebe atenção do governo do Estado e está em situação de abandono, sem recursos, sem funcionários e escolas deterioradas.

Artistas, produtores e representantes de coletivos culturais fizeram presença massiva na audiência para cobrar mais recursos para o setor. A reivindicação é que as verbas para a Cultura atinjam 1,5% do Orçamento estadual.

A audiência de Franco da Rocha teve público de 105 pessoas. Foi a maior participação registrada no ciclo de encontros promovidos pela Alesp neste ano para debater o orçamento.

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