Educação
Os professores da rede estadual de São Paulo decidiram, durante assembleia realizada na tarde desta sexta-feira (19/03) manter a paralisação, iniciada no último dia 08 de março. Segundo as entidades sindicais, 40 mil pessoas participaram do Ato Público, que terminou com uma passeata até a Secretaria da Educação, na Praça da República.
Em declarações à imprensa, o governador e o secretário da Educação Paulo Renato Souza tem minimizado o movimento grevista. Mas, José Serra cancelou ontem, em cima da hora, sua participação em uma inauguração na região de Pirituba, onde houve um intenso protesto de professores.
Na quarta-feira, o governador foi vaiado por funcionários da Educação e estudantes em uma escola de Francisco Morato. Além da intransigência do Governo do Estado em estabelecer negociações, professores e outros funcionários do Magistério enfrentam ações, como o pedido da CET ao Ministério Público Estadual para impedir as manifestações na Paulista. A solicitação foi negada pela Justiça.
Nestes 12 dias de greve, os professores realizaram manifestações em diversas do interior e Grande São Paulo. Segundo reportagem do Portal IG, a passeata desta sexta-feira provocou um movimento anormal de ônibus e carros com manifestantes na Avenida. Profissionais da Saúde e da Fundação Casa também foram à Paulista protestar.
Os professores reivindicam aumento salarial de 34,3% e a incorporação das gratificações ao salário base, criação de um plano de carreira e modificação no processo de contratação de professores eventuais.
