Investigação
O deputado Roberto Felício protocolou, na semana passada, requerimento de informação com o objetivo de esclarecer fatos recentemente noticiados pelos jornais que dão conta de que a Casa Civil acompanhou o inquérito policial envolvendo as empresas Halex Istar Farmacêutica e Embramed Indústria de Produtos Hospitalares, que tiveram seus nomes excluídos de maneira suspeita da chamada “Operação Parasita”, que investigou esquema de fraude em licitações para aquisição de medicamentos e aparelhos hospitalares pela Secretaria da Saúde de São Paulo.
Segundo o jornal, as empresas têm entre seus proprietários Heno Jacomo Perillo, primo do senador Marconi Perillo (PSDB/GO), vice-presidente do Senado e ex-governador de Goiás.
Roberto Felício disse que não houve por parte do governo do Estado as devidas explicações sobre os fatos noticiados, havendo uma série de dúvidas acerca de tão graves denúncias. Nunca soube que a Casa Civil tinha a prerrogativa de acompanhar inquéritos policiais, disse o parlamentar. Se tem esta prerrogativa, quais os critérios na escolha dos inquéritos que devem ser acompanhados por aquele órgão?, questionou.
Felício pretende saber também, a título de esclarecer a opinião pública, por que as empresas que tem como dono o primo do senador Marconi Perillo foram excluídas das investigações. Existe inquérito em curso contra as referidas empresas? Quais as relações do governo do Estado de São Paulo com o senador do estado de Goiás? O senador tem intercedido pelo Estado de São Paulo em alguma questão? O senador, ou alguém de sua família, é ou foi acionista de alguma empresa que presta serviços ou fornece produtos para o Governo Paulista?, questiona o deputado.
Juíza estranha ausência de nomes
O sumiço da Halex Istar Farmacêutica e Embramed Indústria de Produtos Hospitalares e do nome de seus donos do inquérito que apura irregularidades na licitação para compra de equipamentos médicos para o Estado causou estranheza, à juíza da 2ª Vara Criminal, Daniela Martins de Castro Mariani Cavallanti, que considerou anormal a “ausência de indicação expressa dos nomes das empresas e seus sócios”, conforme relatou o jornal.
A Operação Parasitas, que durou de setembro de
