CPI da CDHU
A CPI da CDHU ouviu nesta quarta-feira (28/10) o engenheiro civil da Prefeitura de Pirapozinho, João Degair Favaretto, e o funcionário da Prefeitura, Dejair Bistaffa.
Empenhados em não prosseguir as investigações, os deputados da base de apoio ao Governador José Serra tentam encerrar os trabalhos da Comissão, iniciados
A Comissão aprovou e ainda não encaminhou seis requerimentos de convocação de suspeitos de envolvimento na Máfia das Casinhas, um pedido de informação à Delegacia Seccional de Presidente Prudente e um convite de depoimento ao presidente da CDHU, Lair Krahenbuhl.
O trabalho de investigação dos deputados petistas Antonio Mentor e Enio Tatto esbarra na falta de vontade política da maioria governista, empenhada em não apurar as irregularidades cometidas em contratos e obras da CDHU durante o governo Serra e os demais governos do PSDB no Estado.
Um dos depoentes na reunião desta quarta-feira, o engenheiro João Degair Favaretto, disse à CPI que a empresa que gerenciou as obras em Pirapozinho ganhou contratos em todos os municípios da região.
Favaretto contou também que chegou a alertar os responsáveis pela fiscalização das obras sobre a má qualidade do material utilizado na construção dos conjuntos habitacionais em Pirapozinho, município localizado na região de Presidente Prudente, que deu origem à CPI.
Era impossível que a CDHU não soubesse do esquema de corrupção”, revelou Degair Favaretto.
A Máfia da CDHU é acusada de ter desviado cerca de R$ 135 milhões dos cofres públicos em fraudes e superfaturamento de obras, entre 2001 e
